sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Acontece na UFES o:

II Encontro de Psicologia e questões contemporâneas
1 2 e 3 de outubro de 2008.
Universidade Federal do Espírito Santo

Programação:
Dia 01/10
8h – 9h | Recepção e Inscrição. (Auditório Manoel Vereza | CCJE)
9h – 9h30 | Abertura

9h30 – 12h30 | Apresentação Cultural com mostra de Vídeo e debate.
15h – 18h | Mesa Redonda I | Os usos da Cidade e produções de subjetividade
- Luís Antônio dos Santos Baptista | UFF
- Representante da Arquitetura Popular
- Representante do MST
- Maria Elizabeth Barros de Barros | UFES (Coordenação de Mesa)

18h | Apresentação Cultural.

Dia 02/10
09h – 12h30 | Oficinas e Fóruns
14h – 18h | Mesa Redonda II | Mídia, Arte e Cultura
- Marcia Medeiros|Diretora de TV
- Valdelino Gonçalves dos Santos Filho | Coord. do curso de Artes/UFES
- Paolette Z. Avellar | Representante do circuito cultura da região de São Pedro
- Leila Domingues | UFES (Coordenação de Mesa)

18h | Apresentação Cultural.

Dia 03/10
09h – 12h | Exibição de vídeos e discussão no Cine Metrópolis.
Prof. Dr. José Maria Coutinho | Secretaria de Cultura de Aracruz

14h – 18h | Mesa Redonda III | Movimentos de Resistência.
- Cecília Coimbra | UFF
- João José Barbosa Sana | Sec. de Segurança Pública de Vitória
- Pe. Savério Paolilo | Pastoral do Menor e Direitos Humanos
- Ana Lúcia Coelho Heckert | UFES (Coordenação de Mesa)

18h | Encerramento, Apresentação Cultural e Confraternização.

Tem se evidenciado nos mais diferentes debates contemporâneos a inseparabilidade entre os usos da cidade e a subjetividade. Propomos pensar menos em termos de seres individuais isolados (com suas personalidades ou estruturas internas) transitando pelas ruas e compondo um somatório coletivo (sociedade como somatório de indivíduos) e mais numa perspectiva que pense o humano em constante formação coletiva, cujos modos de existência são configurados quotidianamente por práticas eminentemente sociais (vetores tecnológicos, econômicos, midiáticos, legais, jurídicos, policiais, ecológicos, etc). O humano é necessariamente fabricado e modelado no registro social. Podemos dizer sinteticamente: NÓS SOMOS NOSSA CIDADE! Nossos corpos, corações, mentes e fazeres são tecidos diariamente pela mídia, nos deslocamentos pela cidade, nos usos dos espaços públicos, nas expressões artísticas, nos movimentos reivindicatórios...

Por tudo isso, consideramos de vital importância promover e ampliar as discussões sobre as imbricações “modos de existência-cidade-acessibilidade-mobilidade-subjetividade-qualidade de vida”, promovendo que tal debate seja o mais democrático possível, no respeito às diversas vozes e diferentes invenções.
Nesse sentido, nosso objetivo principal é compor conversações e parcerias com os usuários das cidades, transpassando os muros das universidades, dos poderes públicos, das instituições e até dos chamados movimentos sociais. Essencial se faz criar espaços de discussão em que se encontrem pessoas proponentes de novas composições cidades-subjetividades e que se construam parcerias de humano para humano, seja ele ambientalista, dona(o)-de-casa, acadêmico(a), técnico(a), morador(a) de periferia, sem-terra...

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